Vizinhos estão em disputa após cães promoverem ‘chacina’ com a matança de animais
Veja essa história. Um fazendeiro foi obrigado a confinar o seu gado, para evitar que fosse atacado por uma matilha de cães esfomeados do vizinho. As principais vítimas são os garrotes e aves, que são devoradas até os ossos. O desentendimento entre os vizinhos chegou à Justiça, que decidiu pelo correto: os cães ficam trancados e os bois soltos no pasto.
O palco dessa história trágica é Seropédica, que fica distante cerca de 70 quilômetros do Rio. Dono de 54 hectares de terra, João Manhães cria bois, patos e galinhas. O vizinho da propriedade é José Carvalho que dá abrigo a mais de 30 cães, recolhidos nas ruas da cidade.
João alega que os cães têm promovido verdadeira “chacina” na vizinhança, pois vivem soltos e não são alimentados por José. Ele já contabilizou ataques a mais de 40 patos, 30 galinhas, um garrote, três vacas, dois bezerros e uma cabra de estimação. Alguns mortos e devorados.
Para evitar a continuidade da matança, foi obrigado a confinar o gado e manter as aves trancadas nos galinheiros. Entrou, também, com uma ação no juízo cível de Seropédica, que deu 72 horas para José cumprir a medida.
José recorreu da decisão, alegando não ser o dono dos cães e faz um papel social, cuidando dos animais em situação de rua.
O recurso foi negado pela 22ª Câmara de Direito Privado que manteve a tutela de urgência para “Zé dos Cachorros” cumprir a decisão do juízo de Seropédica e manter os cães em lugar seguro e apropriado.
Fonte: O GLOBO
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