Nesta quarta-feira (5), equipes do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) atuaram no combate a um incêndio de grandes proporções no Morro do Mendanha, próximo ao Sítio Pé da Serra, no Rio de Janeiro. As chamas consumiram uma vasta área de vegetação, destruindo ninhos de pássaros e afetando diversos animais silvestres que habitam a região.
Até o momento, as autoridades ambientais ainda investigam se o incêndio foi criminoso ou provocado por causas naturais, como a combustão espontânea devido ao calor intenso e à seca. Um dos fatores de risco apontados é o descarte inadequado de materiais como garrafas de vidro e latas, que podem atuar como uma lupa ao refletirem a luz do sol e iniciar o fogo. Além disso, a prática de jogar guimbas de cigarro em áreas secas é extremamente perigosa, pois as brasas podem inflamar rapidamente a vegetação.
O incêndio chamou a atenção de moradores e voluntários, incluindo Alexandre, da TV Jaguanum, que esteve no local auxiliando no combate às chamas e utilizando um drone para mapear os focos do incêndio, facilitando o trabalho das equipes do INEA.
Os impactos ambientais dos incêndios florestais
Além da destruição da flora e da fauna, os incêndios florestais comprometem a qualidade do ar, contribuem para o aquecimento global e podem colocar em risco a vida de pessoas que vivem próximas às áreas atingidas. A fumaça gerada contém substâncias tóxicas que afetam a saúde respiratória da população, além de prejudicar o equilíbrio ecológico da região.
Diante desse cenário, o INEA reforça a importância da conscientização e da prevenção. Medidas simples, como evitar descartar materiais inflamáveis na natureza e denunciar atividades suspeitas, podem evitar tragédias ambientais e proteger a biodiversidade local.
As investigações sobre as causas do incêndio continuam, e a população é incentivada a colaborar com informações que possam ajudar na identificação de possíveis responsáveis. O meio ambiente é um bem comum, e cabe a todos preservá-lo.
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